segunda-feira, 10 de junho de 2013

Rede de Capacitação, Produção e Desenvolvimento


Rede de Capacitação, Produção e Desenvolvimento

Como exemplo de atuação temos o projeto Rede de Capacitação, Produção e Desenvolvimento – Rede Conhecimentos Livres. Este projeto tem o objetivo de levar às comunidades tecnologia e investimento nos projetos que são desenvolvidos por associações e ongs locais. A Moradia e Cidadania instala laboratórios digitais equipados com GNU-Linux e oferece apoio e desenvolvimento institucional na forma de capacitação para utilização e produção com software livre, acompanhamento metodológico focado em ações com maior impacto e retorno social, representação e auxílio na elaboração de projetos e captação de parceiros.
O projeto utiliza equipamentos em desuso que são doados pela Caixa Econômica Federal. Dentre os equipamentos encontram-se móveis e computadores que são recondicionados e doados para escolas, órgãos públicos e instituições parceiras.
Dentre os laboratórios instalados referenciamos:
02 na sede da Cruz Vermelha em Belo Horizonte e 01 no antigo SINE.
Estes laboratórios destacam-se pelo elevado número de usuários.
Ambos utilizados para oferecer cursos de preparação e aperfeiçoamento profissional.
A RCL, como preferimos chamar, possui diversas parcerias e já teve 08 laboratórios instalados em funcionamento simultâneo no ano de 2008:
Contexto:
A RCL-Rede de capacitação, produção e desenvolvimento, surgiu em 2005 a partir de circunstâncias peculiares, originadas pelo quadro sócio político e cultural, agravado pela imensa falta de estrutura física e logística, fundamentais para viabilizar o desenvolvimento de políticas públicas efetivas no combate à exclusão digital que na época afetava a grande maioria da população brasileira.
Neste sentido os programas de governo se voltaram para um aspecto do problema, a criação de estruturas comunitárias de acesso aos computadores e a web-rede mundial de computadores. Surgiram assim os Telecentros, Pontos de Cultura, Casas Brasil, Centros Vocacionais Tecnológicos, dentre outros.
Todas estas estruturas criaram uma grande rede de pontos de acessibilidade digital, neste sentido nossa ONG, aproveitando o convívio com o ambiente de desenvolvimento GNU-LINUX interno da rede Caixa, desenvolvemos uma alternativa tecnológica com LTSP, barata na época e que nos permitia também, reaproveitar as máquinas em desuso doadas pela Caixa a nossa instituição. Desta forma consolidamos a estrutura de nosso primeiro LDL-Laboratório Digital Linux, que veio somar com as outras alternativas implantadas pelo Governo Digital que criou o ONID-Observatório Nacional da Inclusão Digital, no qual estamos cadastrados.
Com a instalação de mais laboratórios para instituições de base com atendimento a comunidades de baixo IDH, parceiras da RCL, descobrimos que o acesso também ficaria seriamente comprometido, sem a devida capacitação e apropriação do conhecimento, por parte dos usuário e dos educadores digitais, atores principais da efetiva Inclusão Digital.
Neste novo contexto consolidou-se o conceito fundamental da RCL que ficou assim registrado metodologicamente “usuário ≠ aluno de informática e LDL ≠ da escola de informática”, assim compreendemos que o processo de apropriação do conhecimento surge através da capacitação e produção (participação ativa) com atividades criativas organizadas a partir dos meios digitais ao nosso alcance em constante evolução e desenvolvimento.